/ Resenha da DragonSlayer 26


Resenha da DragonSlayer aqui no PI. também.

A revista foi lançada já há algum tempo, mas só tive a oportunidade de ler esta edição nesta semana. Então, vamos ao tópico a tópico da DS 26:





Para começarmos, a capa. Não comprometeu, acho que até chamou atenção também do público de cinema, com a fonte do nome "Harry Potter" em letras garrafais. A imagem também não tirou o brilho da edição, porém só uma observação: necessitaria mesmo de ter um pedaço do logo da marca da franquia do bruxo por trás dos personagens? Bom, é um detalhe que fiquei me perguntando.
O editorial já havia sido disponibilizado no release que a Jambô Editora colocou em seu site e corrigiram a falha da outra edição onde os títulos das demais matérias estão com cores que contrastam com a cor de fundo do editorial. Visual cada vez mais DB do que DS.
Notícias do Bardo
Homenagem a um mestre das masmorras.

PI: A bela e merecida homenagem é feita ao Mestre Dave Arneson, co-criador do D&D. Merece palmas pelo registro e também pela intenção em nos informar notícias que não vemos em blogs por ai. Quanto as demais notícias não são tão novas assim. Penso que hoje os blogs de RPG cumprem muito bem o papel de informação sobre nosso hobby. Fica até uma dica para o pessoal da Jambô, para nos apresentar notícias de bastidores como a do Dave e se possível extendendo isso ao nosso mercado nacional mesmo, com o Cassaro, Leonel, Saladino, Trevisa e cia.


Encontros Aleatórios
Paladina contra um chato de nível épico!

PI: Como a própria chamada da Jambô descreve, realmente tenho que concordar, está ficando muito chato ficar lendo os correspondentes das cartas ficarem falando dessa crise e de casos bem ou mal sucedidos do nosso hobby aqui no Brasil. Tudo bem, o pessoal não gosta do Telles e por este exato motivo, penso que não se deveria dar tanta atenção para o caso. Mas sinceramente? Preferia o Katabrok e o Tasloi respondendo as cartas/e-mails.  
Afora esse mero detalhe, a tirinha do Leonel Domingos sempre com um humor ótimo e as Falhas Críticas também.


Reviews
D&D 4E: Livro do Jogador


PI: Gostei da franqueza do primeiro parágrafo, alertando aqueles que gostam do jogo que a opinião que se seguirira, era e é, uma opinião pessoal do autor, onde o mesmo (Leonel Caldela), inteligentemente convida àqueles que se interessarem em ler e gostar do jogo, que comprem e se divirtam.
Porém, no desenvolvimento do texto algumas coisas que contradizem todo esse discurso de roleplay na veia me chamaram atenção. A primeira coisa foi o fato de afirmar que o jogo impede que um ladrão invada uma fortaleza e seja furtivo, etc, etc. Ora, esse papel de colocar a situação não seria do Mestre do Jogo? Me lembro na época que joguei Vampiro: A Máscara, Trevas, Arkanum e até o próprio D&D quando iniciei a jogar, não sabia de regra alguma, logo me dedicava a ter mais idéias e me prender menos aos detalhes mecânicos, não interferindo de nenhuma forma o desempenho de uma seção. Pelo contrário, nossa mestre era muito inteligente e até burlava alguns fatores de regras para que a cena tomasse um rumo mais real mesmo. E se D&D 4E ainda for um RPG do qual eu conheci e aprendi a jogar, uma coisa é o jogador dizer ou mesmo escolher um "destino", outra é que esse destino seja materializado da exata maneira que o jogador "selecionou". 
Sobre a aparência do livro, realmente é inquestionável a qualidade empregada nas linhas da Wizards. Um detalhe que eu não vi nenhuma citação é que pelo menos pra mim, ficou claro que o livro diminuiu, mas visualmente permaneceu grande, praticamente nos mesmos moldes da edição anterior do jogo. O motivo? O tamanho das fontes. A 4ª edição parece ter enxugado muita coisa para que o livro tivesse uma letra mais agradável de se ler.
A crítica pesada sobre a tradução aguçou o fato que aquele amontoado de belas páginas em papel cuchê brilhoso, ainda é um livro de RPG publicado e por isso merecia uma revisão melhor. Na minha humilde opinião, a 4ª edição não me agradou muito pelo simples fato de ainda não ter jogado a edição 3.0 o suficiente para sentir falta de um jogo novo, como aconteceu na era do AD&D 2ª edição. Só achei desnecessário dedicar 2 páginas da revista para um jogo que públicamente e abertamente já foi informado que não irá estar presente nas páginas da DragonSlayer. Me pareceu um marketing viral, mesmo que não tivesse a intenção, deu essa impressão.
Contra Arsenal.


PI: Pode parecer chover no molhado, mas que livro bom docaralho! Não o li pois tenho pretensão e promessa de jogar a aventura, mas só pelo sinopse e pelas imagens e missões que fiquei sabendo, vale a pena cada centavo. É natural que Contra Arsenal seja um dos melhores títulos da linha Tormenta. Primeiro pelo motivo de combater de frente o maior vilão do cenário e segundo pelo conhecimento dos próprios autores do sistema de regras e flexibilidade delas.


Sir Holland
Arma química não vale.


PI: Sem comentários. Zambi mais uma vez foi muito feliz. 


Toolbox
Vou, mato e volto.


PI: É uma coisa corriqueira que vez ou outra acontece com algum personagem do grupo. Já me deparei em uma situação onde o desafio colocado para os personagens não foi assimilado como planejado e eles terminaram morrendo mesmo. Quando os jogadores perdem o medo do Mestre porque sabem que seus personagens não irão sofrer desse tipo de situação é um verdadeiro perigo. Mas uma dica do fenômeno Caldela. É sem dúvida a jóia dos textos do segmento de RPG.


Mestre da Masmorra
A primeira diretriz do mestre de RPG.


PI: O Brauner está ficando igual a vinho: a cada matéria fica melhor de se ler. Todo RPGista que se preze e leu a obra de Tolkien teve ou tem vontade de escrever alguma coisa mais autoral mesmo, é inegável. E mais ainda quando os mundos ficam pequenos demais para o que você deseja ou estranho demais para o que você quer.


A Máfia sob a Deusa
GTA: Valkaria.


PI: Simplesmente muito bom. Só lendo para saber a qualidade do conteúdo. Mais um ponto explorado de Tormenta que não existia, como nos velhos tempos da Revista Tormenta. Parabéns ao Leonel e ao Guilherme.


Harry Potter
Eu não acredito em bruxos, mas...


PI: Vou ser sincero: não gosto de Harry Potter. Não sou muito fã do cenário e não nutro uma paixão pelo bruxo como muitos que existem Brasil a fora. Mas pelo que li, uma das melhores adaptações de um cenário que já vi na DragonSlayer. Tudo parece estar presente de uma maneira simples de se entender. 


Gazeta do Reinado
Não confie em ninguém.


PI: Mais notícias sobre o avanço das tropas de Tapista. Aguarde novidades sobre esse tema por aqui...


G.I. Joe
Por que todo mundo prefere o Snake-Eyes?


PI: Não sei se foi a melhor ou a pior, mas que poderia ter sido adiada e a revista ter um conto, uma aventura ou um material, diferente de adaptações, poderia. No saldo final, foram duas nesta edição.


Chefe de Fase
Ele disse "I'll be back", não disse?


PI: Achei legal pelo fato da revista estar incorporando o M&M nas suas páginas. Isso dá suporte ao jogo, deixa-o mais conhecido e difundido.


Fundo do Baú
Um jogo para cavalheiros de fino trato.


PI: Nunca li o livro, mas agora bateu a curiosidade...


Retrato Rolado
Ei, os dois primeiros retratos são o desenhista e a esposa dele!


PI: Bom, aqui eu desaprovei em outra resenha. Se colocar essa página e a página do lado esquerdo, não temos nem do que falar. As fotos não são tão utilizáveis assim, seria melhor pegar um bonequinho lego pra representar o personagem no tabuleiro do que as imagens. Tem que se pensar que a DragonSlayer possui páginas caras em relação a outras publicações.


Contra o Mundo
Eu sei que vocês estão me vigiando!


PI: Muito bom o roteiro e o traço da HQ. Mas ainda prefiro uma história que utilize um cenário ou um jogo da Jambô (já que é a responsável pela produção da revista) para familiarização e atualização do mesmo. As HQs também poderiam complementar uma matéria dentro da revista para ilustrar o que o artigo estaria passando.

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