Resenha da DragonSlayer 28


Chega de espera! Chega de especulações! Enfim DragonSlayer! Enfim Tormenta!

Desde a edição 27 da DragonSlayer, esperávamos ansiosamente pela edição adjacente. Não por se tratar da vigésima oitava edição da revista e sim por ela estampar na capa a comemoração dos 10 anos que o cenário mais jogado do Brasil fez em 2009. Uma homenagem era necessária. E por que não obrigatória? Pois bem, chegou a hora do tópico a tópico da DragonSlayer 28! Divirtam-se! Antes tem uma surpresinha. Gravei um vídeo mostrando como está a revista, só pra dar o gostinho para quem ainda não comprou.


Capa
Pra começar a esquentar as coisas aqui vamos pela capa. A imagem de Vitória (a semi-deusa que existe, mas não existe), ricamente ilustrada por Eduardo Franscisco e colorida por André Vazzios, não é nada nova. Já sabemos disso. A intenção se eu não me engane da equipe da DS era de incluir a nova capa do TRPG (Tormenta RPG), porém não houve tempo hábil para conclusão da ilustração e fechamento da revista. No final, a ilustração de capa não comprometeu, mas tenho certeza absoluta, que se tivesse dado tempo da capa do novo TRPG, faria muito mais sentido, já que podemos considerar este número como uma edição especial.

Editorial
Seguindo o padrão das edições recentes não mudou muito. Nenhuma polêmica, nenhuma crítica, nenhum desabafo. Apenas: Tormenta!

Notícias do Bardo
O destaque aqui vai novamente para Arton, pra variar um pouquinho. Lançamentos que a Jambô já anunciou em se site, um livro atualizado do cenário pra Tormenta, com os eventos da Trilogia Tormenta, Guerras Táuricas, Bestiário, Valkaria e o avanço da profecia de Thwor Ironfirst, que me parece que ganhará bastante destaque esse ano.

Encontros Aleatórios
Primeiramente queria muito dizer isso há muito tempo (e já venho dizendo...): que felicidade! Retiraram aquela mala daquele personagem chato, inspirado no Telles, da RedeRPG. Não tenho nada contra o Telles, mas o cartaz que ele ganhou (mesmo sendo para o lado negativo), não valia à pena. Graças aos deuses artonianos que o personagem se foi – até pra ir embora deu trabalho! Volta agora o Paladino...

A carta do David Torrini, traduziu e muito meu pensamento quanto ao personagem mala, a crise que não vejo e a toda essa briga de cunho pessoal. Saudades do tempo do Katabrok, Tasloi, até do Vladislav, na extinta Revista Tormenta.

Calabouço tranqüilo, tirinha do Leonel Domingos, como sempre muito boa. E Falhas Críticas veio em número reduzido nesta edição, mesmo assim, muito engraçadas.

*Só uma observação com relação a diagramação: faltou o background da textura amarela na página 5 ou foi impressão minha? Notem que a página 4 possui bordas superiores e inferiores com essa textura que na página 5 não tem. (Não quero ser chato, é apenas uma coisa que notei falta).

Reviews
Temos nesta edição Kimaera: Dois Mundos, romance de Helena Gomes que teve até preview na DS 25, Mouse Guard e Agentes da Liberdade.

Kimaera continua me chamando bastante atenção. Irei até incluir na lista de compras desse ano, para conhecer esses ‘Dois Mundos’.  Mouse Guard é um belo exemplo de um RPG bem original. Merece todos os elogios, méritos, prêmios. Nunca li o RPG (que parece ser bem simples, intuitivo e funcional), mas as histórias em quadrinhos são ótimas. Por fim, Agentes da Liberdade é mais um título da “casa”. Não li o Mutantes e Malfeitores, por isso não poderia fazer uma análise mais aprofundada. De qualquer forma, palmas para a Jambô, que continua mantendo seus títulos exemplarmente.

Sir Holland
Não sei se foi pra vocês, mas essa página desta edição foi uma das melhores! Os nomes exdrúxulos que o Zambi coloca nos personagens é pra fazer qualquer um morrer de rir. E o desfecho? Muito bom muito bom. Só uma pergunta: essa história em quadrinhos é encomendada certo? Bem que nesta edição poderia ter sido feita alguma relação com Tormenta. Fica ai uma sugestão para as próximas edições, ter na história do Holland alguma coisa ligada ao tema principal da revista. Não sei se isto é possível, mas não custa nada tentar.

Toolbox
Coluna do Leonal é sinônimo de lição de casa. Uma parte da matéria Ação Sem Violência havia sido divulgada pela Jambô e pelo blog .20. O diálogo logo no início é um pouco exagerado, mas o papel dele eu considero que teria que ser exatamente este para fazer sentido com o texto que viria a seguir.

A coluna nos rende ao pensamento que pode e deve existir ação sem combate, o que achei ótimo. Utilizações de eventos, fugas, perseguições, também fazem parte do jogo. Me remeteu a uma aventura de Caçadores Caçados que jogava com um professor de história inglês, onde até a parte que jogamos nunca vimos um sinal de vampiro, apenas indícios e pistas enigmáticas. Numa cena, houve uma perseguição com carro, em que meu personagem conduziu magistralmente uma van fugindo de um grupo suspeito e foi muito divertido, diria até eletrizante.

Mestre da Masmorra
Um desabafo: eu queria muito uma adaptação de Assassin´s Creed na DragonsSlayer. É junto com God of War e Dante´s Inferno, um dos melhores games atualmente!  Vamos fazer uma campanha para o “Trio do Sul”!

O Gustavo vem melhorando a cada edição que passa. Nem lembra o mesmo das edições mais antigas. O assunto desta vez são os desafios, muito bem visto, diga-se de passagem. Parabéns pelo belo artigo Gustavo (que para quem não sabe, possui um blog, o Desafio do Dragão).

Tormenta RPG
Enfim Tormenta! Quando folheei a revista perguntas e mais perguntas pipocavam na minha cabeça. Agora sim o logo criado pelo Dan Ramos do Paragons para o até então ‘Tormenta D’ foi oficializado (muita gente vai ficar em dúvida entre o antigo e o novo) e as bordas das páginas também. Uma das primeiras indagações que eu tive foi de imaginar se um dia veremos um livro de Tormenta terá páginas coloridas e papel de qualidade (que já estaria de bom tamanho se fosse com o mesmo papel usado nesta DS). Pensem, como ficaria um livro básico colorido assim como ficou nas páginas da DragonSlayer?

O conto introdutório da super matéria parece que será também do vindouro Tormenta RPG. A autoria é de Leonel Caldela e dispensa comentários. A amostra desse começo de história envolvente serve também como introdução ao mundo, uma bela introdução a Arton, por um dos lugares mais fantásticos do cenário: Vectora.
A matéria, sintetiza como será a estrutura do livro, em linhas gerais, com exemplos que poderão ser alterados ou não na versão final. Cabe aqui também uma observação antes que o livro seja lançado: por favor, coloquem legendas nas ilustrações, seja de classe, raça. É um tipo de exemplo  das coisas que colocam clima pra se jogar. As legendas dos livros básicos de D&D 3.5 mesmo são muito boas, tem umas que chega a nos dá vontade de pegar os dados e jogar rapidamente. A maioria do conteúdo mostrado já tinha sido divulgada aos poucos pelo próprio Marcelo Cassaro no .20. Então quem acompanha o blog não vai estranhar muita coisa.

Um aperitivo e tanto até o lançamento da versão final do livro!

1º Desafio do Desenho
Bem que eu tentei fazer campanha para a Cynthia França ganhar, mas não teve jeito. Merecidamente e já noticiado aqui no Painel Interativo, os ganhadores tiveram um espaço todo especial nesta edição: páginas adaptadas para prestigiar a arte dos três vencedores. Dentre os vencedores eu destacaria a participação do Adelson Tavares – a ilustração dele daria uma baita capa de uma DragonSlayer!

Gazeta do Reinado
Clima tenso. Às vezes falta até ar na leitura das últimas Gazetas. Como eu disse lá no tópico sobre os lançamentos de Tormenta, a Aliança Negra será o trunfo do ano. Depois da Trilogia e o avanço da tempestade e todos os seus eventos, Guerras Táuricas, Contra Arsenal, o cumprimento do arco da profecia parece que vai pra frente de todo jeito agora. Como o cenário evoluiu! A profecia foi trabalhada anteriormente no conto O Cerco, publicado na Revista Tormenta pelo Trevisan. Não se esqueçam da Gwen Haggenfar e  da Mary Little Foot, dos dois fortes que o regente de Ahlen estava construindo... É as coisas estão cada vez mais se encaixando.

Chefe de Fase
Uma das coisas que eu mais gostei do 3.5 foi essa flexibilidade de modificar os poderes dos monstros. Um goblin pode ser um desafio muito grande, dependendo do seu nível. Um kobold também, enfim. Aqui temos os cavaleiros lagartos, vejam só! O mais legal foi a montaria única deles! Show de bola.

Tormenta Top 10
Quando comprei a revista num shopping daqui de Recife, vi esta matéria e me perguntei de cara como teria sido o critério para escolha desses 10+. E fica aqui a pergunta. Continunando, não vou listar as colocações dos personagens e eventos classificados para o pessoal prestigiar a revista.

Porém, só a título de colocar em dúvida esse critério de escolha, começando pelos Heróis, incluíram Leon Galtran? Acho que Sandro foi muito mais herói do que seu pai. Nas heroínas, Izzy Tarante? Já a lista dos vilões ficou sinistra... digna do temor do mundo de Arton. Na parte dos deuses, Tormenta possui uma gama muito grande de deuses carismáticos. Seria muito difícil agradar a todos. O Top dos itens Rhumnan ficou ausente.

As escolhas ficam um tanto pessoais, já que cada tem um tipo de gosto para com o cenário. Mas não deixou de ser divertido, principalmente ler e relembrar aquela frasezinha chata, mas que todos gostavam quando acontecia: - Eu sou!

In Nomine
Esses livros desenterrados de não sei da onde são muito loucos! Experimentem!

Batismo de Gelo
De cara já gostei só de ler: Parte Um. Porque já sabia que ia gostar dessa HQ de uma forma ou de outra. Leonel Caldela, Daniel HDR, cenário de Arton e com os personagens da Trilogia Tormenta, já eram ingredientes suficientes para querer ler esta história ilustrada. Foi bom rever Vallen, Gregor, Andilla e Elisa. Melhor ainda no traço do HDR. Esperamos a Parte Dois!

É isso. Acabou o tópico a tópico da DS #28. O que acharam?

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