/ Coluna: Área da Tormenta #001 - Panteão Artoniano



Coluna chegando na Área literalmente!

Bom, a partir de hoje o assunto Tormenta será constate aqui no PI.

Área da Tormenta será nosso espaço pra divagar no mundo de Arton, uma coluna semanal onde a proposta é mostrar de uma maneira muito pessoal o que ocorre no cenário, seja por meio de artigos mecânicos (regras alternativas), textos descritivos (para enriquecer sua mesa de jogo) e aspectos incomuns que as vezes nos passa despercebidos quando colocamos o lápis e o dado de 20 lados pra funcionar.

Então vamos à Tempestade de uma vez por todas! O assunto da semana são os deuses artonianos.

Séria A do Panteão
Uma nova Era de Arton estar por vir com o vindouro Tormenta RPG (vocês podem encontrar detalhes dos bastidores no .20). E com ela, uma reviravolta no Reinado e no Panteão Artoniano já é esperada. Após os eventos da Trilogia Tormenta, muita coisa, mas muita coisa aconteceu aos seres mortais e divinos do mundo. Alguns deuses antes desconhecidos vieram à tona, outros morreram, e outro não tão desconhecido, porém esquecido retornou.

Antes de mais nada, vamos passar uma visão geral no quadro atual do Panteão. A escalação: Allihanna, Lena, Marah, Keenn, Lin-Wu, Khalmyr, Ragnar, Tenebra, Valkaria, Megalokk, Oceano, Thyatis, Azgher, Nimb, Hynnin, Tauron, Tanna-Toh, Sszzaas, Wynna. Calma, eu sei que só tem 19 e não podemos nem reclamar, porque antes era só o Nada e o Vazio. Você deve estar se perguntando onde estaria a orgulhosa, pomposa e chorona deusa da “raça perfeita” Glórienn não é mesmo? Pois bem, ainda estamos na Série A. Isso mesmo, elfo não tem vez em Arton.

Passado os eventos de O Terceiro Deus, a criadora dos orelhas pontudas se rendeu aos cuidados de Tauron – caindo pra Série B – depois de Crânio Negro ter invadido seu plano divino e praticamente exterminar seus filhos, frutos e folhas. O Deus da Força e dos minotauros ganhou ainda mais prestígio e influência entre seus iguais, tendo a deusa dos elfos como sua "escrava" de luxo. Keenn foi e vem sendo cada vez mais reverenciado com uma série de conflitos, batalhas e guerras. Nimb, sempre articulando e mexendo as peças do jogo. Foi interessante vê-lo realmente em ação, interagindo com sua loucura consciente, se é que isso existe. Olhando ainda mais pra trás, vimos o Deus da Traição, Sszzaas, manipular meio mundo de gente, inclusive o Paladino de Arton e deixar Khalmyr pianinho – como se fosse um jogo de futebol, quando um jogador de um time adversário faz um gol e comemora com o sinal de silêncio pra torcida local. Depois, a redenção da deusa de pedra Valkaria, sendo libertada pelos seus filhos, os aventureiros. Ragnar – que havia subido pra Série A depois da Revolta dos Três – ganhou muito poder com Thwor Ironfirst e a Aliança Negra, tendo ao seu dispor uma horda de goblinóides, dominantes de um continente inteiro aos pés do Reinado. Entretanto, nenhum deus foi tão masacrado quanto o Todo-poderoso Khalmyr. O Deus da Justiça levou duros golpes, até contrários aos seus próprios julgamentos.

Os demais deuses não tiveram mudanças expressivas, pouco mudaram ou nada mudaram. Numa conversa com meu amigo de blog Snake, uma coisa clareou na minha mente, sobre a liderança do Panteão. Nós sempre tivemos a impressão de quem liderava o conglomerado de deuses eram Khalmyr e Nimb. Mera impressão de acreditar naquela historinha: "Khalmyr tem o tabuleiro, mas quem move as peças é Nimb". E isso confunde muito no quesito de liderança. A "atual" lei que rege o mundo ou o pensamento da maioria dos mortais, determinada pela Ordem e pelo Caos, nada mais é do que inclinações que influenciam e refletem bastante no comportamento dos artonianos. Mas não quer dizer (pelo menos até agora) que o todo-poderoso Khalmyr deixou de emitir a palavra final. Os seus julgamentos são resolutos nas decisões divinas. Ele é o líder no fim das contas. Mesmo antes da Ordem e do Caos, onde o mundo era regido pelo Bem - representado na figura do Deus da Justiça - e pelo Mal - representado na figura do Terceiro (vulgo Kallyadranoch...) - Khalmyr não deixou de julgar até mesmo seu antagonista em dogma.

Após a Era do Bem versus Mal no Panteão, mais especificamente depois da Revolta dos Três (Valkaria, o Terceiro e Tillian), deuses ascenderam ao status maior (Hynnin e Ragnar) após o esquecimento de Kallyadranoch e a transformação de Tillian num dejeto mortal vestido em trapos. Veio então a Era onde o mundo "foi" guiado pela Ordem e pelo Caos. Eu coloquei foi, pelos fatos recentes que podemos acompanhar na Trilogia Tormenta e na Gazeta do Reinado, onde dão indícios que agora sim o Panteão teria uma liderança partilhada...

Enquanto isso e a queda de Glórienn, deuses menores correm por fora desse campeonato divino e reivindicam a Nimb um lugarzinho ao sol no "Olimpo de Arton"... Vamos à Série B do Panteão:

Série B do Panteão
Arton é um mundo lotado de deuses menores. Seres de poderes elevados e que possuem um número razoável de seguidores, porém, sendo bem inferiores aos dos parentes Maiores. Alguns merecem destaques para uma possível ascensão. Vamos a lista que preparei. O Top 4 dos Deuses Menores com Grandes Chances de Subir pra Série A:

1 - Tibar
Isso mesmo. O Deus do Comércio, é visto praticamente todos os dias pelos habitantes do mundo, está presente nos tesouros dos aventureiros, na vida das grandes metrópolis do mundo, na vida do camponês que trabalha pra ganhar seus tibares de cobre para sobreviver e claro, no bolso dos mais abastados.

2 - Aharadak
Olhando friamente o quadro do cenário, este aqui já tem um pé (e o corpo todo...) num Reino dos Deuses. Após Crânio Negro ter invadido o Reino de Glórienn e libertar a Área da Tormenta que havia dentro de Rufus, o plano tornou-se Lefeu. O culto individual a um Lorde da Tormenta pode causar controvérsia, mas justifica, pelo temor e medo da tempestade alienígena, além da propagação

3 - Sckhar
O Dragão-Rei, Deus Menor e Regente do seu reino é um dos mais poderosos entre as divindades que poderiam ascender ao status divino maior. Da mesma maneira que Aharadak faz questão de converter mortais, Sckhar faz questão que seu povo o cultue, mesmo que matando alguns de seu próprio rebanho pelo temor de sua figura dracônica.

4 - Kallyadranoch
Apesar de saber que ele foi, é e sempre será o Deus do Poder, o Deus dos Dragões, não seria coerente que ele retornasse de imediato ao status maior. Seu potencial é muito grande, por simplesmente já ter sido um dos primogênitos. Por isso que considero que ele voltou, porém com um status menor. Contudo, necessita de seguidores, fiéis e mais: vai precisar expulsar uma Área daTormenta em um plano divino para se acomodar novamente em uma morada planar. Seria até um motivo nobre e um desafio de Khalmyr para "engolir" o seu retorno, fazer com que o Deus dos Dragões exterminasse a Área da Tormenta que se instalou no plano de Glórienn. Uma volta digna eu diria! E que serviria de inspiração pra muitos mortais e imortais, lhe rendendo alguns milhares de fiéis...

Virada de Mesa
Como todo campeonato, algumas regras podem ser violadas. O Terceiro pode retornar com tudo, fazendo párea a Khalmyr, para lhe recordar os tempos idos. E uma coisa inusitada também pode acontecer: a divisão inédita da liderança do Panteão! Khalmyr poderá compartilhar com um irmão as rédeas do universo.

Tenho algumas suposições, que gostaria que vocês opinassem ou se tiver alguma outra sugestão, fiquem à vontade:
a) E se... Valkaria e Tauron liderassem?
b) E se... Khalmyr e o Terceiro liderassem?
c) E se... Khalmyr e Keenn liderassem?
d) E se... Khalmyr e Tauron liderassem?
e) E se... Khalmyr e Valkaria liderassem?
f) E se... Nimb e Valkaria liderassem?

Infográfico do Panteão Artoniano - Início da Criação:
Depois da Revolta dos Três:

Agora resta saber, quem ocupará o lugar de Glórienn. Se fosse pra apostar alguns tibares, indicaria Aharadak.

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Até a próxima semana!

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